Minha razão

Olá!!
Criei esse espaço para postar subjetivações subjetivantes do sujeito que sou!
Filosofia, psicologia, educação.

domingo, 27 de dezembro de 2020

Ciclo e pandemia: viva 2021!

Muito difícil falar sem ser ou sentir-se prepotente. O desejo é mesmo silenciar. Mas a vida nos cobra posturas. Uma dessas posturas é falar algo em viradas de anos. Desejar boas festas, intencionar saúde, paz, mudanças. Qual postura assumir nesse momento para expressar esse coletivo?

Algumas posturas identificamos bem, outras nos escapam e, entre uma postura e outra, vamos nos sucedendo no tempo e no espaço. Os ciclos artificiais fomos nós que marcamos e começamos a marcá-los tem uns 30 mil anos.  Ainda hoje seguimos marcando uns e outros ciclos. Ciclar é movimentar.

O ciclo de agora é de vida em pandemia com sinais fortes de entropia social e política. Pensamentos obscuros emergem nos horizontes de eventos. Sei que desejar algo não irá mudar algumas coisas da postura social e cultural que nesse momento histórico expressamos, por isso tem momentos que prefiro mesmo calar nesse final de ano.

Mas não vou me furtar de dizer que ainda existo e que seguirei na minha labuta, buscando estabilizar-me na consciência, conhecendo cada vez mais o tamanho e o poder do inconsciente. E confirmo aos amigos e parceiros de viagem que esse trabalho feito como disciplina, foco, persistência produz resultados palpáveis. De minha vivência testifico!

E te convido para teu testemunho em tua busca de estabilização na consciência. Meu trabalho é isso!

Vou virar 2021 atendendo online, viu? Tá bom, produtivo e efetivo.

Que venha mais essa virada de ano e que a consciência chegue aí também!

De ciclo em ciclo vou me manifestando por aqui.

sábado, 5 de dezembro de 2020

Problemas não problemas

Prefiro ser o tipo de pessoa que afirma "tenho problemas".

Afirmar "não tenho problemas" implica que eu seja cheia de "soluções". 

Se o mundo é dialético e em movimento, quem tem soluções, busca problemas.

Por outro lado, se afirmo "tenho problemas", a própria dialética me conduz à busca de soluções.

Dessa forma, vislumbro duas possibilidades ao humano:

  - Eu tenho problemas e não os tenho.

  - Eu não tenho problemas, portanto, os tenho.

  Qual irás te identificar?

Só mais uma divagação do de-vagar que se vai ao longe!