Minha razão

Olá!!
Criei esse espaço para postar subjetivações subjetivantes do sujeito que sou!
Filosofia, psicologia, educação.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Causar um efeito

 Sentir a emoção e estar absolutamente presente.


Os confortos viraram vício.

Então alguns passaram a escravizar os diferentes

E a predar o hospedeiro

Para sustentarem esse vício.

Sabem o final da história, né?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Pensar mudanças

Faz tempo que eu ensaio escrever um texto sobre o que aprendi com Joe Dispenza. Na verdade o que aprendi com ele reverbera em tudo o que aprendi com Norman Doidge, portanto, registrar esse aprendizado é amplificar um tema que já trouxe aqui no blog: a neuroplasticidade.

Pela neuroplasticidade sabemos a importância de, ao conhecer algo novo, falar sobre esse conhecimento e construir entendimento sobre o conhecido. Essa ação é crucial para o fortalecimento dos circuitos acionados no ato de conhecer esse novo. Portanto, só falar sobre um tema novo já ajuda na terapia, abrindo novos espaços com os novos conteúdos que irão auxiliar no processo de transformação. Cada vez que aprendemos coisas novas fazemos novas conexões sinápticas e acionamos novos circuitos. Nessa simples estratégia podemos também desbloquear circuitos que estão impedidos, obstruídos ou camuflados, pois pensamentos queimam circuitos neurais.

Joe Dispenza afirma: "minha personalidade cria a minha realidade pessoal". Com base nos saberes da neuroplasticidade, e também das recorrentes linhas de pensamento que compreendem a consciência como um campo quântico, ele fala: "o maior hábito que preciso quebrar é o hábito de ser eu mesma" e completa sugerindo que eu posso ser meu melhor placebo, curando-me a partir de meu próprio pensamento. 

Os estudos da neuroplasticidade revelam que pensar modifica os mapas cerebrais e a imaginação favorece consolidação de transformações por vivência e aprendizagem, basta ter intenção e foco. Com esses dois fatores aplicamos essa teoria na prática e conseguimos reorganizar nossa configuração de corpo e personalidade.

Não é tempo de saber "o que" e sim de saber o "como", ou seja, vivemos tempos mais de ação do que de intelectualização. É tempo de aplicar todo o conhecimento já acumulado pela ciência e, principalmente, pela neurociência. Nesse sentido, Joe Dispenza afirma alguns princípios importantes:

1. Acreditar que uma inteligência habita dentro de mim e que ela é consciência que dá vida. Necessitamos desenvolver uma relação com essa consciência.

2. Assumir a responsabilidade sobre a minha enfermidade, afinal, ela não foi provocada pelo agente externo, pois o território é onde acontece o fenômeno. São as minhas condições de pensar e de sentir que criam a minha enfermidade. Existe um vício nas emoções e elas estão ligadas a programas, influenciam o pensamento que por sua vez faz o cérebro produzir químicas, que interferem no corpo.

3. Desenvolver a consciência do observador - "não sou o programa" - perguntar-se: quem eu quero ser? Qual a minha nova personalidade? Posso me tornar outra pessoa? Quais pensamentos que quero queimar e firmar no meu cérebro? Em que eu quero acreditar? Como vou viver a minha vida curada?

Muitas pessoas não conseguem pensar fora daquilo que sentem. E se eu penso dentro daquilo que sinto estou pensando no passado. Daí a necessidade de fazer "ensaios mentais" - enviar ligações e fazer ligações, atar neurônios, queimar circuitos, disparar sinais e ligar as redes neurais.

4. Relaxar no momento presente e ir além do tempo. Experimentar a dissolução e considerar que quando a mente e a matéria estão absolutamente integradas fica difícil separá-las, impossível separar.

Não posso agir fora do meu nível de conhecimento, por isso preciso das aprendizagens. Viver é aprender e conhecer coisas novas, daí a importância de pensar mudanças.