Minha razão

Olá!!
Criei esse espaço para postar subjetivações subjetivantes do sujeito que sou!
Filosofia, psicologia, educação.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Transferência de informação

Queria aprender a linkar as coisas sem perder suas singularidades.

E queria que as pessoas parassem de linkar a si mesmas a certos pacotes de informação disponíveis hoje via redes de comunicação social.

Falo sobre a delicada membrana que separa o ser singular do ser plural.

Falo da ocupação das mentes de uns por outros, do eu ao tu, com pacotes de informação desnecessários ao processo de desenvolvimento humano. Pacotes de entropia.

Linkar-nos hoje nos massifica e nos leva por ondas que são devastadoras. Estamos recebendo um cérebro a mais, cujo controle de mensagens não nos pertence de todo. Eu ainda não aprendi a controlar meu cérebro biológico e já tenho que controlar mais um cérebro tecnológico, mais um para lidar. E um que manda pacotes de informação dos mais variados o tempo todo e, se eu ficar grudada demais nesse cérebro tecnológico, vou ver mesmo que eu não tenho mais controle e nossa ... o que é isso tudo mesmo? Será que eu entendi o que eu falei? Vou tentar ser mais direta.

Hoje circulam muitas merdas. E um presidente que fala merdas, autoriza e institucionaliza a veiculação de pacotes de merda. Eu engulo e produzo pacotes de merda e ocupo as mentes dos outros com essas merdas. Então, fique com sua merda. Não ocupe a mente do outro com merdas. Não leve em frente esses pacotes de informação. Informação vem como luz, em pacotes. Tenha consciência dos pacotes de informação que ocupam a tua mente e que você emana, propaga.

Falar e pensar hoje em dia é feito pelo acréscimos dos dispositivos materiais portáveis. Todos nós estamos com um adereço a mais ao aparato biológico e estamos conectados uns aos outros o tempo todo. Meu notebook me filma agora enquanto eu digito esse texto para meu blog. Mesmo que eu assuma hoje um pseudônimo (coisa que muitos dos nossos ancestrais tinham para poder publicar suas ideias mais contundentes e provocadoras do sistema), por conta do aparato que já aí está, não sou mais uma anônima. Não tenho mais formas de me camuflar, pois existem os programas de identificação de face.

Então, vamos assumir o que somos e vamos parar de veicular merdas. Sabendo que não sou mais anônima, não posso passar em frente pacotes de informação que sejam entrópicos por serem medíocres. A entropia já está muito grande no sistema e sinto melhor vibrar pacotes de energia informacional que promovam um colapso de onda de matéria harmônica. Em outras palavras, plasmar o humano mais lindo vivendo na Terra mais plena! Direito de qualquer um que encarnou aqui nesse planeta. Assinamos o contrato de vida, pois A miramos de fora e sentimos: nossa, como é linda!! Quero entrar ! Portanto, todos temos o direito de viver toda a lindeza da Terra para todo o sempre das muitas gerações futuras que ainda poderão estar aqui. Só que para isso, temos que parar de circular merdas poluentes.

Esquecemos por milênios essa visão da Terra vista de fora, mas hoje, com nossas tecnologias, fica mais fácil lembrar e agir de acordo com o total respeito aos sistemas macros, intangíveis e incomensuráveis. Se a Terra, por si só, existe no sistema cósmico, quem sou eu, observador externo do sistema, que quero com ela formar uma unidade existencial?

Hoje eu entendo que nossa evolução tecnológica teve o objetivo de nos ajudar a lembrar quem somos e ativar o potencial cerebral que temos. Defendo que a tecnologia gerada seja aplicada aos serviços pesados da sobrevivência e que nós possamos estar mais liberados para amar a natureza, produzir cultura e praticar harmonia entre nossa espécie e todas as demais que possam estar aqui, pois tudo que está aqui está vivo. Imaginem um cérebro como nosso praticando todas as suas potencialidades de mente infinita. Não falo de matéria finita, pois ela merece transformar. Falo de imaterialidade infinita, pois essa é a onda que existe junto com a matéria.

Vejo que o desenvolvimento da tecnologia foca projetos malucos, tipo montar uma colônia em Marte para enviar alguns poucos escolhidos que sobreviverão ao cataclismo aqui na Terra para salvar nossa espécie. Sorte minha que não estarei nesse grupo. Prefiro continuar terráquea a virar marciana e torço para que toda essa potencialidade cerebral de criar mundos possa ser canalizada à redução de danos, tanto do planeta, quanto da humanidade.

Nossa inteligência cerebral nos levou onde estamos e isso dá um tamanho a nossa potência. Fico sentindo o que Aristóteles pôde pensar sobre "potência" e o que eu posso pensar hoje.

Um cérebro singular, que se sabe potente e coloca em práticas essas potencialidades, junto com outros singulares desse tipo, ajuda na construção de um caminho de mundo de tecnologia em benefício da Terra e da sobrevivência equânime de todos. Um Eu atento ajuda na reformulação do direcionamento do caminho do nós enquanto espécie viva. Basta saber como se linkar e quais pacotes informacionais quer propagar. E praticar essas mudanças em seu viver concreto.

Mas o que vejo são espaços de produção e propagação de ideias massificadoras, que nos tiram de nosso objetivo maior, que é viver com amor, trabalho e conhecimento. Desenvolver a espécie, pensando em como estarão as futuras gerações. Ser atento hoje para que a filha de minha filha seja atenta amanhã. Produzir sobrevivência com respeito ao solo sempre pensando em como ele poderá estar amanhã.

O que vejo são pessoas massificadas e anuladas em si, sendo controladas pelo cérebro que carrega como apêndice. E os singulares se perdem nesse todo entrópico. Os sujeitos mortos e o viver comprometido. Estamos todos caminhando para um suicídio, junto com vários assassinatos.

Que forças controlam as informações que ocupam a minha mente?

Sei lá, só quis criar um link de amor. Tornar esse ícone acessível e possível.
Ver meu Brasil esses tempos está me deixando muito reflexiva e ativa.
Queria aprender a linkar coisas sem perder certas singularidades.

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