As distorções na reflexão da imagem: licença poética de carnaval.
O espelho não é só um instrumento de revelação de uma imagem. Ele é também um produtor de distorções. Pode aumentar, pode diminuir, pode alongar, estreitar, ofuscar e mentir sobre nossa imagem.
Alguns pensadores do psiquismo usam a metáfora do espelho para elaborar compreensões sobre o processo individual e o processo social de subjetivação. Assim, tem os que falam em reflexão e os que falam em refração na relação entre o um e o outro.
Na perspectiva que assumo, onde não há separação psíquica entre o um e o outro, coloca-se a metáfora do espelho num lugar de não-ser. O espelho não há.
Mas como, se há o um e o outro? Há o Eu e a mãe, o Eu e a família, o Eu e o grupo, o Eu e a sociedade, o Eu e o sistema. Como o espelho não seria?
Assim seria, nas múltiplas dimensões de uma coisa só.
Solipsismo? Só existe o Eu e nada mais?
Não, Para o Eu existir, existe o Outro. E se Outro não é; o Eu também não é.
É uma unidade na dualidade.
Da dualidade à trindade, pois é Eu - Outro, sendo o - a relação.
As codificações, ao serem decodificadas, revelam linguagens antes inacessíveis que, quando compreendidas, passam a ser acessadas. Muitas foram as formas de tentar elaborar a relação eu-outro. E, se for a do espelho, considere que ele causa distorções.
Das notas do tempo que quero imprimir hoje trago:
- Reflexões sem data.
Diferença entre aumentar e melhorar uma experiência.
Mais interesse ou melhor interesse -
Aumentar o interesse
Melhorar o interesse
Um fala de quantidade
O outro fala de qualidade
Quanto vale uma prova?
- Não vale um número. É somente uma bússola para o professor.
O que significa passar de ano?
- Significa que o aluno fez, 10, 11 ou 12 anos.
O que significa conhecimento?
- Um potencial vivo que pode ser adquirido, estimulado. E que transforma nossas vidas.
Prosa e versos muito elucidativos, sobretudo pela exposição criativa.
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