Minha razão

Olá!!
Criei esse espaço para postar subjetivações subjetivantes do sujeito que sou!
Filosofia, psicologia, educação.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Registrando um estudo gráfico


Segue a reprodução de um estudo feito à lápis.

     Em um dia do segundo semestre de 2014, preparando aula para a disciplina de Psicologia Social II, tentando criar dinâmicas para meus alunos, tive um insight de um gráfico. Ao pensar costumo desenhar e reproduzi esses gráficos, que agora reproduzo em digital para guardar e compartilhar. 
     Eu estava tentando traduzir em imagens a ideia de que o conhecimento tem uma fonte de entrada. Pode ser na pessoa, no singular, que compartilha com um grupo. O grupo organizado pode ser via de entrada e daí vai compartilhar em grupo de grupos. Por fim, a energia organizada em singulares organizados em grupo, que se organizam em grupos leva ao complexo de um grupo de grupo de grupos. A pessoa busca, expõe ao grupo, que o processa e o constrói. E em cada singular existe a busca, um processamento próprio e uma construção. São dinâmicas que compartilham as instâncias do humano, a singular e a social. Uma pessoa auto-organizada ajuda que um grupo seja auto-organizado e ele ajuda que um grupo de grupos seja auto-organizado que, por sua vez, ajuda que um grupo de grupo de grupos seja auto-organizado
     E, nessa dinâmica é possível que se configurem diferenciadas estratégias de relação. Quando falo na organização singular-plural falo em construções de relação. Elas podem ser hierárquicas, que desenhei sem base, mas é possível pensá-la com base também. E as relações podem ser circulares e quadradas, sendo que essas formas de relações circulares e quadradas possuem forma de uma base.
     O circular aberto vira espiral, quando levado à terceira dimensão, aqui não representada graficamente nesse modelo bidimensional.
     Esses esquemas são ideias de um momento de produção que ficam aqui concretizadas.
     Em Psicologia Social pensamos a tensão dialógica entre sujeito e social. As formas possíveis (e impossíveis) das relações humanas. E acho que foi nesse sentido que pensei sobre o mandar e o obedecer. Quem manda e quem obedece? Como mandar e como obedecer?
     Já ouvi alguém falar que só sabe mandar quem sabe obedecer.

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